quarta-feira, 21 de novembro de 2012

prazer & desgosto


TEXTO BASE 2° Sm 12: 1 = 9

INTRODUÇÃO

TEMA: PRAZER & DESGOSTO=I

Os três avanços do Pecado
Todo pecado é uma grande fraude. Ele promete prazer e paga com desgosto; propagandeia a liberdade, mas nos escraviza; levanta bandeira da vida, mas seu salário é a morte; tem aroma sedutor, mas no fim seu cheiro é de enxofre.
Só os loucos zombam ou brincam com o pecado.
Ele é a expressão de tudo aquilo que é maligno; é pior que pobreza, solidão ou doença; é pior até que a própria morte, pois nem ela pode tragá-lo, porque uma pessoa morre e continua em tormento eterno por conseqüência do pecado.




O pecado arruína o seu corpo, faz desfalecer a sua alma e impede o seu espírito de comungar com o Pai.
E para aqueles que não foram salvos, o pecado garante o sofrimento eterno no lago de fogo e enxofre sem nenhuma esperança de redenção! “Quem não crê já está condenado” (Jo 3.18).
As conseqüências dos pecados
Com o passar do tempo, em nossa carreira cristã, passamos a ignorar as desgraças do pecado.
Esquecemos que para libertar o homem do pecado, Deus teve que Se fazer homem, despir-Se de Sua glória e tomar na cruz do calvário o justo juízo que deveria cair sobre nós! O cálice eterno da ira de Deus!
Em outras palavras, é como se em um único momento, Jesus suportasse o sofrimento eterno que todos os homens,

de todas as épocas, deveriam sofrer. A cruz foi muito mais do que os espinhos e os cravos!
O pecado no fez inimigos de Deus, antes da reconciliação( Rm 5: 10).
Imagine a nossa situação antes de sermos
salvos: Deus era o nosso inimigo. Quem poderia nos salvar?
Mas não é porque fomos reconciliados com Deus, através de Jesus Cristo, que podemos andar de qualquer forma ou falar qualquer coisa.
Muitos temem o que os homens podem fazer contra nós, mas Jesus nos mostra que devemos temer apenas Aquele que tem o poder para lançar no inferno (Lc 12: 5).
1° O pecado de Davi:

Davi foi conhecido como um homem segundo o coração de Deus, mas sentiu na pele e na alma a tragédia do pecado.
A história cristã está repleta de gigantes espirituais que sucumbiram aos convites do pecado, manchando o seu testemunho.
Através do doloroso testemunho da queda de Davi, relatado no segundo livro de Samuel, entendemos que o pecado nos conduz a três avanços:
1. Leva-nos mais longe do que queríamos ir;
2. Retém-nos por mais tempo do que gostaríamos de ficar;
3. Custa-nos mais caro do que queríamos pagar.
Vamos analisar cada um deles mais detalhadamente.

I° Mais longe do que queríamosir Quando Davi viu Bate-Seba se banhando e deixou a cobiça crescer dentro de si até cometer o adultério,jamais imaginou que o caminho pelo qual estava entrando era um caminho de morte (2° Sm 12.1-9).
Talvez pensasse que seria apenas uma aventura de verão. Mas, o pecado nunca é passageiro ou superficial.
Seus efeitos são profundos e mais duradouros do que se pode imaginar (2ª Sm 12: 10 =15).
O pecado de Davi lhe trouxe conseqüências desastrosas.
Ele perdeu sua autoridade espiritual sobre sua família e sua casa desmoronou diante de seus olhos.
Davi colheu os frutos amargos de sua maldita semeadura.
Muitas pessoas passam a vida inteira chorando por uma decisão errada e praticada em questão de instantes.
Pagam um alto preço por uma desobediência!

II° Mais tempo do que gostaríamos de ficar
Como Davi não calculou custo do seu interesse por Bate-Seba, ele foi dominado pela concupiscência dos olhos e pela paixão da carne.
O adultério com Bate-Seba teve desdobramentos dolorosos para Davi, sua família e toda nação de Israel.
O pecado de Davi não atingiu apenas a ele e sua geração, mas também a todas as gerações posteriores.
Durante todos os séculos que se seguiram a esse pecado, ele tem sido relembrado e a memória de Davi manchada!
Davi, o fi el pastor de ovelhas, o inspirado compositor, o grande músico, o infl uente líder, o rei conquistador que
ergueu um exército de valentes em meio a homens amargurados de espírito e endividados, manchou sua história
pelo pecado e seus terríveis desdobramentos!
Como fruto do adultério, Bate-Seba engravidou-se de Davi.
A criança adoeceu gravemente e apesar das insistentes petições de Davi, a criança morreu. Seu pecado durou
muito mais tempo que o desejo que o dominou.
O que era para ser apenas um tempo de prazer, se converteu
em queda, angústia e juízo. O pecado é como a nascente de um grande rio, no seu nascedouro as águas são rasas.
Mas depois, com a soma dos muitos afluentes, esse rio se torna intransponível e inadministrável.

III° Mais caro do que gostaríamos de pagar
O pecado de Davi lhe custou muito caro. Durante muito tempo, ele viveu atrás de máscaras, escondendo o seu
pecado e atraindo sobre o justo juízo de Deus sobre si (Sl 51: 3).
A mão de Deus pesava sobre ele dia e noite e abatia o seu vigor (Sl 51: 8).
Davi perdeu sua reputação e ainda
os ímpios blasfemaram do nome de Deus por sua loucura (2° Sm 12: 14)!
Além disso, ele teve que administrar outras perdas. Sua filha Tamar, foi violentada pelo próprio irmão Amnom.

Absalão,irmão de Tamar, mandou matar a Amnom para vingar o que este havia feito com ela.
Depois, Absalão se rebelou contra Davi, seu pai, para tirar-lhe a vida e tomar-lhe o reino.
Nessa seqüência de desgraças, Absalão foi assassinado por Joabe, comandante do exército de Davi. Isso, apenas para citar alguns valores cobrados pelo diabo, como conseqüência de um pecado que, a seu tempo, não foi rejeitado.

A restauração
É tempo de arrependimento. Deus nos chama hoje para mudarmos nossa vida.
Podemos por um tempo esconder
o nosso pecado, mas ele não fi cará encoberto.
O tempo em que ele permanece encoberto é o tempo da misericórdia
e da graça de Deus. Este é o tempo que o Senhor nos está dando para o arrependimento brotar do nosso coração.

Há um caminho de volta, e esse caminho está des crito na primeira carta de João:
Se dissermos que não temos pecado, enganamonos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fi el e justo para nos perdoar os pecados, e nos purifi car de toda a injustiça. (1ª Jo 1: 9)

Só haverá restauração depois que houver arrependimento genuíno.
O primeiro fruto do arrependimento é a confissão.
Diante da confissão, o Senhor nos perdoa e nos purifica de toda injustiça.
Roberto Coelho fonte: www.IgrejaVideira.com

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