sexta-feira, 2 de novembro de 2012

violência famíliar


TEXTO BASE  SALMOS 128:

INTRODUÇÃO 

TEMA: A VIOLÊNCIA FAMILIAR- PARTE – II

1° SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
2°  Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
3° Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
4° O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.





Aquele que teme a Deus será abençoado na sua família Cântico dos degraus

1° BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.

2° Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
3° A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.

4° Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.

5° O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.

6° E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.

O primeiro caminho é, sem dúvida, de caráter educativo. Esta educação pode ser realizada através de palestras, projeção de filmes que abordam a questão e depois abrir um debate com os participantes. O tema também pode estar presente nos congressos e seminários sobre família que as igrejas e a denominação realizam. Os pastores podem pregar mais sobre o assunto. Precisamos frisar a idéia de que Deus não criou os seres humanos para serem maltratados uns pelos outros. Existem textos bíblicos que abordam a questão e podem ser explorados. Tenho certeza absoluta que quando o tema for mais explorado, os casos começarão a aparecer e serão mais visíveis aos nossos olhos.

Devemos educar as meninas e meninos quanto as maneiras de se defenderem e buscarem ajuda quando necessária. Algo que me preocupa, também, é questão de certas ênfases que se tem dado à orientação dos pais quanto à disciplina de seus filhos. Por vezes, em algumas literaturas, até mesmo cristãs, encontramos verdadeiros manuais de 'surrar' os filhos. Sem entrar na exegese dos versículos de Provérbios, que tratam da disciplina infantil, percebo que se tem valorizado mais a 'pedagogia da vara' do que a pedagogia do amor, diálogo, do companheirismo na educação dos filhos. Temo que se tem adotado, sem se perceber, mais uma corrente behaviorista do que uma posição bíblica quando se trata do assunto.

Podemos também prover mecanismos de apoio às vítimas da violência doméstica. Precisamos dizer para essas pessoas que elas não estão sozinhas. Um ponto importante é resgatar a auto-estima e autoconfiança da vítima. Para isto é preciso criar na igreja uma atmosfera de confiança e segurança.

As igrejas que desejam ministrar às famílias em sua totalidade podem desenvolver programas de apoio às vitimas, inclusive financeiro, nos casos emergenciais.

Casas de famílias podem ser cadastradas e treinadas para receberem, temporariamente, as mulheres que são vítimas da violência de seus parceiros.
Há de se pensar também na questão do aconselhamento pastoral às vítimas. As denominações podem estudar maneiras de prover uma capacitação contínua dos seus líderes neste sentido.

Não podemos esquecer que é preciso um confronto com o abusador. Precisamos deixar bem claro que a violência doméstica é errada e precisa ser tratada de maneira bíblica e psicológica. Às vezes, a igreja terá que apoiar financeiramente o tratamento de toda uma família.

Concluindo, o tema está colocado para uma reflexão. O assunto é difícil, mas é preciso encará-lo de frente e, acima de tudo, com uma proposta bíblica onde o amor, compreensão, apoio, ajuda e confrontação sobressaem de forma clara e relevante.

Se como igrejas evangélicas queremos ser relevantes às famílias deste novo milênio temos que encarar esta realidade. Muitas vezes cultivamos uma visão romântica de família, como se esse e outros problemas não acontecem. A realidade familiar, às vezes, é cruel e dolorida. São para esses e outros tipos de problemas familiares que devemos ser mensageiros da graça de Cristo.

A ser viço do rei Pr. João Nunes Machado


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