quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

as causas das inversões de valores


TEXTO BASE 2° PE 3: 3 / MT 23: 13 = 19,28

INTRODUÇÃO 

EMA: AS CAUSAS DAS INVERSÃO DE VALORES= II


OBJETIVO: Mostrar que os valores éticos e morais encontrados na Bíblia são absolutos e insubstituíveis, porque estão fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo.
A sociedade moderna inverteu os valores morais.
Essa condição remete ao contexto israelita dos tempos do profeta Isaias (Is. 5: 20).
A fim de ressaltar a importância da ética e da moral, estudaremos esta semana, os seguintes tópicos:
1) conceitos de valor, ética e moral;
2) As causas da inversão de valores;
3) o resgate dos valores cristãos.




I° DEFINIÇÕES: VALOR, ÉTICA E MORAL: 
Aristóteles, o filósofo grego, fazia a distinção entre valor intrínseco e valor extrínseco.
Para ele, esse é o fundamento que faz os seres humanos valorizarem ou desvalorizarem determinadas coisas.
Diz-se que algo tem valor intrínseco quando a base para seu valor é percebido como estando em sua própria natureza, isto é, quando é valorizado por si só, em vez de por seus efeitos.
Ao contrário, algo tem valor extrínseco quando a base para seu valor encontra-se em sua relação com outro valor, isto é, quando é valorizado por seus efeitos.
A ética, por sua vez, tem a ver com as questões que envolvem o correto e o impróprio, bem como a determinação do bem humano.

A moral envolve a prática real de viver segundo determinada crenças.
A ética é a sua contraparte, na medida em que busca identificar o porque de serem algumas práticas morais ou imorais. A ética cristã envolve o modo como as pessoas devem viver.
A fonte da ética cristã é a Bíblia Sagrada.
Essa ética mostra como deve ser o relacionamento do cristão, com Deus, e em particular, com os outros seres humanos.
O que se observa, nesses últimos tempos, é uma inversão dos valores éticos na sociedade.
As pessoas não querem dar ouvidos ao que está revelado na Escritura, substituindo tais valores por modelos mundanos (Is. 5: 18 = 25 / Cl. 2: 8).

II. AS CAUSAS DAS INVERSÃO DE VALORES: 
O relativismo vigente defende que não existem verdades absolutas, por isso, tudo é relativo.
Essa parece ser uma declaração contraditória, pois, se tudo é relativo, somos levados, então, também a concluir que “é relativo que tudo seja relativo”.
Associado ao relativismo, está a visão pluralista, que aceita, como certo, todo e qualquer posicionamento.
É como se não mais existissem fronteiras entre o certo e o errado.
Os meios de comunicação em massa, principalmente, a televisão, têm sido amplamente utilizados para difundir os valores invertidos.
A programação televisiva, na sua maior parte, encontra-se sob o controle de visões antibíblicas.
Até mesmo os telejornais precisam ser vistos à luz da criticidade bíblica, tendo em vista que alguns jornais manipulam as informações de acordo com os interesses humanistas com vistas a denegrir a imagem dos evangélicos.

A maioria dos canais objetiva desestruturar as famílias.
Nas novelas e filmes, as pessoas que desempenham o seu papel, vivem como se Deus não existisse, e quando nele acreditam, não O concebem de acordo com a revelação bíblica.
O padrão bíblico para o casamento é que seja entre homem e mulher (Gn. 2.21-24), em amor e submissão (Ef.5: 31= 33), criando os filhos no temor do Senhor (Ef. 6: 1 =4).
Diferentemente dos seculares, os valores de Deus são:
1° absolutos - Deus é soberano, por conseguinte, seus princípios e preceitos também os são (Rm. 11: 34 =36).
O homem pode até rejeitá-los, mas a conseqüência será sua própria ruína (Dt. 12: 28; Gl. 6: 7,8);
2) imutáveis – Deus não muda (Ml. 3: 6 / Hb. 13: 8),
Por isso, seus preceitos e princípios jamais mudarão, de eternidade a eternidade permanece a palavra de Deus (Sl. 119: 89 / Mc.13: 31);
3 ) universais – Deus é único, em toda parte, apenas Ele é Deus (Dt. 6: 4 / II Sm. 7: 22 /Is. 45: 21 / 46: 9 / I Co. 8: 4), portanto, seus preceitos e princípios não estão restritos a um determinado país ou região (Mt. 28: 18 =20).

III. A REAÇÃO À INVERSÃO DE VALORES:
1° Moldando-se ao caráter de Cristo:
Nós, os cristãos, não podemos viver como vive o mundo, pois sabemos que o final desse caminho é a morte (Pv. 14.12). Somos chamados a andar no Espírito, não cumprindo as concupiscências da carne (Gl. 5.19,20),
Mas a desenvolver o fruto do Espírito, que, conforme está escrito em Gl. 5: 22,
É: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Assim, estaremos sendo moldados ao caráter de Cristo, nosso Senhor, que conclama à santificação (Lv. 20: 7 / Mt. 5: 48; I Ts. 4: 3 =7).

2° Estimulando vocações cristãs para a vida pública:
Deus nos chama à santificação, não ao isolacionismo, por isso, devemos tomar parte das decisões sociais, como sal da terra e luz do mundo (Mt. 5: 13-16).
José (Gn. 50: 2) e Daniel (Dn.6: 4,28) são dois bons exemplos bíblicos de homens que foram usados por Deus para beneficiar o seu povo e para testemunhar das grandezas de Deus na vida pública.
O estímulo às vocações cristãs deve ter como propósito a defesa de uma ética cristã, para isso, faz-se necessário que as pessoas vocacionadas sejam “capazes e tementes a Deus”
(Ex. 18: 21) e que não busquem o poder apenas para o seu bem pessoal, mas com o propósito de servir (Lc.22: 26).

3ª Mantendo os padrões bíblicos de vida e testemunho:
Nada adiantará defendermos uma coisas e vivermos por outra, esse era o grande problema dos fariseus, repreendidos por Jesus em Mt. 23.
O mundo não quer apenas ouvir o que temos a dizer, mas, principalmente, como vivemos a partir do que cremos.
Por isso, o apóstolo Tiago ressaltou que “a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg. 2: 17).
Somos reconhecidos pelos nossos frutos (Mt. 7: 16 =20).

CONCLUSÃO
O relativismo moral solapa o mundo pós-moderno, já que o homem, com base na cosmovisão materialista e existencialista, tende a pôr o errado em lugar do certo.
A conseqüência tem sido a destruição dos valores espirituais e morais, levando-o ao afastamento de Deus.
Nós, os cristãos, a fim de dar o exemplo, devemos viver, não de acordo com os preceitos e princípios humanistas, mas com a vontade de Deus que é absoluta, imutável e universal (Rm. 12: 1,2). PENSE NISSO!
A serviço do rei Pr. João Nunes Machado

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