quarta-feira, 24 de setembro de 2014

FINANÇAS, UM DESAFIO NO MINISTÉRIO!

TEXTO BASE II  PEDRO  2:14-16

INTRODUÇÃO

14. Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;

15. Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;

16. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.

A questão financeira sempre foi um desafio para o Pastor.
Seja pelo fato de sua importância como aspecto administrativo dentro do ministério ou pela questão de integridade requerida nesta área do ministério.

Entende-se por desafio aquilo que uma pessoa é incitada, desafiada, provada. A idéia é de um duelo, combate ou afronta.

Na questão específica de finanças o pastor é desafiado pela sua própria consciência a manter-se dentro de uma postura ética de integridade em sua vida pessoal e ministerial.

O Pastor deve a Deus, a si mesmo, à sua família, à igreja, aos seus colegas de ministério e à sociedade um comportamento que não o exponha a situações de censura na sua reputação ministerial.

Três situações são desafiadoras neste aspecto para o Pastor:

I. O risco de fazer do ministério um negócio.

O salário ou ganho material como motivação para o ministério é pecado de avareza.

Este foi o pecado de um profeta: Balão; de um auxiliar de profeta: Geazi; e de um dos discípulos de Jesus: Judas Iscariotes. Tem sido, lamentavelmente, o motivo da queda de não poucos pastores e obreiros.

O Pastor tem o desafio de viver "para o" ministério "e não do" ministério.
O sustento do pastor deve ser uma consequência de sua vocação e não a razão de sua vocação

II. Ter uma vida pessoal financeiramente em ordem.

A administração inadequada do seu próprio salário como gerenciador da família compromete sua reputação como Pastor e administrador da Casa de Deus.
O Pastor tem o desafio de viver de acordo com as suas posses.

III. Administrar com inteligência, transparência e honestidade os recursos financeiros da Igreja.

A administração dos recursos financeiros da Igreja de modo desonesto (crime doloso ou ato ilícito praticado com intenção voluntária) ou irresponsável (crime culposo ou ato ilícito praticado por omissão ou improbidade) é pecado aos olhos de Deus, incompetência e crime aos olhos dos homens.

O modo como nós pastores administramos o dinheiro da Igreja determinará o nível de confiança que teremos por parte da Igreja para outras dimensões do ministério.

É de suma importância que o Pastor mantenha os seus olhos em Deus.

A quem Deus chama, Ele mesmo o sustenta! A provisão para o ministério poderá vir pelos homens, mas não vem deles.

Vem de Deus! A fonte de toda provisão para o ministério é Deus.

Os homens são apenas instrumentos pelos quais Ele executa a operação para o sustento ministerial dos seus vocacionados. 

Os Pastores são sustentados pelo dono da Organização (a Igreja) e não pela Organização.

Esta foi a teologia de Cristo, dos apóstolos e de Paulo.

Um velho e experiente Pastor aconselhando aos novos pastores que estavam sendo ordenados deixou-lhes um Conselho muito útil:

"Tenham cuidado com a mulher e o dinheiro que são alheios".

A Palavra de Deus é clara neste aspecto:


1. O Pastor deve ser transparente na prestação de contas dos recursos financeiros envolvidos em seu ministério - II Coríntios 8.15-22

2. O Pastor deve fugir de toda sorte de cobiça - I Timóteo 6.7-11

3. O Pastor deve planejar antes de executar - Lucas 14. 28-30

4. O Pastor deve rejeitar a avareza em sua vida pessoal e ministerial - II Pedro 2.14-16

5. O Pastor deve entender que o verdadeiro lucro do ministério não é financeiro - II Timóteo 6. 3-6

6. O Pastor deve abraçar o seu chamado confiando a Deus o seu sustento - Mateus 10. 9,10

7. O Pastor deve preferencialmente viver de tempo integral para o ministério servindo no altar e dele recebendo seu sustento - I Coríntios 9.13

8. O Pastor deve dedicar-se com voluntariedade ao ministério não estipulando qualquer relação entre serviço espiritual e recompensa material - II Coríntios 11.7-9

Os 8(oito) "nunca" de um Pastor em relação à questão ética-financeira no ministério.

1. Nunca aplicar o dinheiro da Igreja em benefício pessoal e nem o dinheiro pessoal em benefício da Igreja.

2. Nunca manipular as finanças da Igreja de modo a gerar desconfiança, suspeita e acusações de improbidade administrativa.

3. Nunca utilizar o dinheiro da Igreja para tirar algum tipo de dividendos, rendimentos ou vantagens pessoais.

4. Nunca endividar a igreja por falta de planejamento na aquisição, construção ou reforma de imóveis onerando a capacidade de receita da igreja.

5. Nunca deixar de prestar contas da movimentação financeira da igreja em Assembleia, Conselho Fiscal ou a quem ela delegar a prestação de contas.

6. Nunca permitir que o fator financeiro seja o elemento determinante para aceitação ou não aceitação de um novo pastorado.

7. Nunca fazer do ministério uma profissão para auferir lucros e vantagens financeiras de modo que as pessoas o vejam como mercenário da fé e não como um homem de Deus.

8. Nunca desviar os recursos da Igreja para fins que fujam do propósito para os quais foram levantados, mesmo que para a simples compra de uma lâmpada.

Um Pastor como qualquer outra pessoa pode passar por momentos difíceis e experimentar infortúnios.

Uma situação de infelicidade. Um imprevisto.

Uma situação de desventura. Investimentos e ações precipitadas.

Pastor não é anjo de asinhas. Pastor é gente de carne, osso e dente.

Também sente sede, fome, fadiga e dor. Ninguém está isento de situações que impliquem em dificuldades financeiras.

Com o Pastor não é diferente. Ele está inserido em uma comunidade e passa pelas mesmas crises que todos os mortais experimentam.

Os reflexos financeiros sobre a vida dos membros da igreja necessariamente implicarão em sua vida pessoal.

Cabe ao homem de Deus vigiar de todas as formas para não permitir que as questões financeiras passem a determinar um comportamento que venha comprometer seu desempenho ministerial, a família, sua saúde, o relacionamento com a igreja e reputação diante da sociedade.

Um Pastor "queimado" nesta área causa um terrível estrago para a Igreja e para o Evangelho deixando um rastro de resistência aos pastores que ficam ministrando na cidade.

Infortúnios, às vezes, sim! Desonestidade, nunca! Pontualidade nos compromissos financeiros, fidelidade nos dízimos e liberalidade nas ofertas, equilíbrio, responsabilidade e transparência financeira devem ser práticas no cotidiano na vida de um ministro a serviço de Cristo.

Que o Senhor na sua grande misericórdia nos sustente no ministério de modo que os homens nos reconheçam como ministros de Cristo.

Conclusão:

A bíblia é a palavra de Deus! Leia sua Bíblia! Ame sua Bíblia! Traga a sua Bíblia para a igreja!

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


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