terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

JESUS É O MEU REFUGIO

JESUS É O MEU REFUGIO


TEXTO BASE JOSUÉ 20: 1-9

1. FALOU mais o SENHOR a Josué, dizendo:

2. Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés,

3. Para que fuja para ali o homicida, que matar alguma pessoa por engano, e não com intenção; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue.

4. E fugindo para alguma daquelas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá a sua causa aos ouvidos dos anciãos da tal cidade; então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que habite com eles.

5. E se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida, porquanto não feriu a seu próximo com intenção, e não o odiou antes.

6. E habitará na mesma cidade, até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que houver naqueles dias; então o homicida voltará, e virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.

7. Então designaram a Quedes na Galiléia, na montanha de Naftali, e a Siquém, na montanha de Efraim, e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.

8. E, além do Jordão, na direção de Jericó para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben, e a Ramote, em Gileade da tribo de Gade, e a Golã, em Basã da tribo de Manassés.

9. Estas são as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que habitasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se apresentar diante da congregação.

Israel já havia entrado em Canaã. Agora estava se consolidando como uma nação em uma terra. 

Então o Senhor ordena que fossem estabelecidas “cidades refúgio” para que todo acusado de assassinato involuntário (culposo) pudesse correr para estas cidades e ter suas idas preservadas entes que o “vingador do sangue” o alcançasse. 

A Bíblia está cheia de modelos, de “tipos” que apontam para a Salvação e para o Salvador. 
Estas cidades de refúgio estabelecidas em Israel nos fazem olhar para o próprio Deus. 
Existem características que nos fazem pensar em nós mesmos, hoje, tantos milhares de anos depois.

I. O Refúgio é um lugar de GRAÇA.

Lembre-se, graça é um favor, um dom imerecido. 
Os assassinos involuntários poderiam ser mortos, porque eles tinham causado a morte de alguém – mesmo sem intenção. 

Mas se o assassino corresse para uma cidade de refúgio, estaria a salvo. Ele recebia o “presente” da vida durante o processo de julgamento do seu caso.
O nosso Refúgio, o Senhor, é um doador da GRAÇA. 
Não merecemos a salvação, mas a recebemos mesmo assim. 
É por isso que podemos correr para o Senhor, mesmo sendo culpados.

II. O Refúgio é um lugar de MISERICÓRDIA.

Se por um lado a graça é um dom imerecido, a misericórdia é poupar alguém de uma merecida punição. 
Segundo o texto que lemos, o assassino culposo, além de receber guarida numa das cidade de refúgio, ele era poupado. 

Não era punido.
Isso nos aponta à Salvação que temos no Senhor Jesus Cristo. 
Se por um lado não somos punidos de acordo com a nossa rebeldia – isso é misericórdia – por outro lado ainda somos agraciados com a salvação.

III. O Refúgio é um lugar de CONFORTO.

Os nomes das cidades escolhidas como cidades de refúgio nos fazem pensar em conforto para a alma do perseguido pela morte involuntária de alguém. 

Vejamos os significados: 

Quedes, significa “justiça”. 

Siquém significa “ombro”. 

Hebrom é “comunhão”. 

Bezer significa “fortaleza”. 

Ramote é “altiplano” ou “lugar alto”. Golan é “alegria”.

Não consigo deixar de ligar os nomes das cidades de refúgio ao sentimento de conforto que um fugitivo queria sentir. Encontramos esse sentimento nos braços de Deus.

IV. O Refúgio é um lugar de ESPERANÇA.

Diz o texto que lemos que o fugitivo encontrava esperança de justiça na cidade de refúgio. 
Lá dentro ele podia esperar pela sua absolvição. Ele podia trabalhar e esperar as coisas mudarem. 

Depois da morte do sacerdote e, portanto, a sua substituição, o culpado de assassinato involuntário poderia voltar para sua terra. Essa era a esperança dele.
Assim também é a sua vida. 

Você, que alcançou o refúgio em Deus, está esperando o dia em que você poderá entrar no seu lar, junto com o próprio Salvador Jesus Cristo
.
V. O Refúgio é lugar de RESTAURAÇÃO.

Imagine que durante o tempo em que o fugitivo estava seguro dentro da cidade de refúgio, que os ânimos iriam se acalmar. 
Os vingadores do sangue da vítima teriam tempo para esquecer, perdoar, voltar às suas vidas. 
Enquanto trabalhava na cidade de refúgio, o fugitivo recomeçava a viver. 
De alguém marcado para morrer, ele se transformava em alguém que voltava a trabalhar, sonhar, viver. Isso é restauração.

Quando nós encontramos o refúgio em nosso Deus é a mesma coisa. 
Deixamos de ser fugitivos, perseguidos, marcados para morrer. 
O julgamento vem, mas estamos nas mãos do nosso Refúgio que é o Senhor.

Conclusão

Quero deixar um último texto que fala sobre o Senhor como nosso Refúgio:
O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. 

Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta.
Salmo 18. 2

Assim como aquelas cidades serviram de refúgio, esperança, restauração dos fugitivos, assim também em Deus, através do seu Filho Jesus Cristo você pode ter o seu refúgio. 

Corra para ele agora mesmo! Deus o abençoe!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


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