TEXTO BASE PV. 29: 15 - 17
INTRODUÇÃO
TEMA: ERROS MAIS COMUNS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS!
15. A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.
16. Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda.
17. Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.
Numa sociedade tão liberal e permissiva como a nossa, a palavra disciplina não soa tão bem.
Afinal de contas, segundo o que se prega hoje fora da igreja, todos são livres para fazer o que desejam, e ninguém pode impor limites à liberdade alheia, ainda que isso signifique libertinagem. Tal conceito tem atingido em cheio os lares.
Por um lado, pais que têm medo de insistir com seus filhos; por outro, filhos que desconhecem limites.
Essa maneira de educar, no entanto, tem feito psicólogos e orientadores refletirem, baseados nos resultados obtidos.
E alguns deles reconhecem que a disciplina é necessária.
“Para viver em um clima de segurança, a criança precisa também de regras”
O que a Bíblia nos ensina sobre a disciplina de filhos?:
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1. Disciplina significa treinamento para agir de acordo com regras estabelecidas, Pv. 22: 15.
Os filhos precisam aprender que em todos os segmentos existem regras, normas, horários que devem ser cumpridos;
2. Disciplina significa correção.
O texto de Ap. 3: 19 mostra o relacionamento de Jesus com uma igreja rebelde.
Mas, apesar de ser rebelde, Ele a amava e, por isso, a corrigia;
3. Disciplina significa imposição de limites, Pv. 25: 28.
Qualquer liberdade sem limite é prejudicial.
É preciso que se estabeleçam limites, e que estes sejam reconhecidos por todos.
4. Disciplina tem resultados positivos.
A correta e firme disciplina trará sabedoria aos filhos, descanso aos país, Pv. 29: 15-17, e livrará do inferno, Pv. 23: 13-14
Evite conflitos na hora de ditar as regras com diálogo e bons exemplos
A criança grita, questiona os limites e desafia os pais.
Após muita conversa, muitos apelam para a tática do xeque mate:
"Ou você come, ou não joga videogame."
"Não vai arrumar o quarto? Então não vamos passear hoje."
Algumas vezes, a ameaça traz resultados; em outras, é preciso ainda mais paciência.
Mas até que ponto a autoridade pode chegar?
Não há uma fórmula de como educar, mas psicólogos afirmam que o diálogo é sempre a melhor alternativa.
Eles dão conselhos para evitar os erros que os pais mais costumam cometer na hora de ensinar.
I. Erro: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente da criança
Imagine a situação: a criança quer tomar sorvete antes do almoço. Para a mãe, de jeito nenhum, mas para o pai fala:
"Por que não? Só hoje".
Isso pode fazer uma confusão na cabeça do pequeno.
"Ele entenderá que o limite imposto por um dos pais não é verdadeiro e essa ideia pode dificultar que a criança obedeça e cumpra regras", declara a psicóloga Aline de Aguiar, do Rio de Janeiro, doutora em Psicologia Social.
Claro que é normal que o casal não concorde em tudo, mas Aline sugere que seja feita uma conversa longe da criança para definir, em comum acordo, as regras da casa.
II. Erro: "Faça o que digo, não faça o que eu faço"
Os pais são a referência do filho. Aline de Aguiar conta que as brincadeiras de imitação começam desde bebê, com a criança tentando fazer as mesmas caras dos pais, os mesmos sons.
Conforme o pequeno cresce, passa a questionar quando não pode ser igual a eles.
"O exemplo é muito mais forte para a criança do que as palavras", comenta a psicóloga.
Hábitos como não fumar, comer verduras e legumes e dormir cedo pode fazer com que a criança entenda desde cedo a importância de levar um estilo de vida mais saudável.
III. Erro: Ceder à birra da criança
É verdade que há momentos em que ela irá espernear demais.
Mas ceder a isso é deixar que o filho fique no comando, ou seja, ele irá achar que pode conseguir tudo o que quer, na hora que quiser - basta chorar.
A psicóloga Aline explica que as crianças desafiam e buscam o limite o tempo todo.
"Mas sem esse limite pode haver insegurança pois não fica claro o que é certo ou errado diante de situações da vida", diz.
O melhor a fazer é dizer para ela que a birra não vai adiantar, sempre com muito diálogo.
Uma hora ela irá perceber que a choradeira não trará resultado e irá parar.
IV. Erro: Não dar explicações
As regras são mais fáceis de serem seguidas se forem compreendidas.
Simplesmente dizer "não pode",
"você não vai", pode deixar a criança brava por não entender o motivo.
É claro que existem explicações complexas demais para o pequeno entender, como dizer o que é um choque ao colocar o dedo na tomada, mas há outras abordagens mais eficientes.
"Nessas horas, vale investir no afeto e explicar com paciência:
'Não pode colocar o dedo na tomada, você pode se machucar; papai te ama e quer que você fique bem!
Venha cá que quero te dar um abraço'", sugere a psicóloga Aline.
A demonstração de carinho ajuda a mostrar que você impõe regras porque quer o bem do filho.
V. Erro: Contar pequenas mentirinhas
Contar que o "bicho papão" pode pegar o filho se ele não comer salada nem sempre é uma boa forma de educar.
Segundo a psicóloga Rosmairi Oliveira, de São Paulo, a criança fica sempre muito atenta ao comportamento e às atitudes dos pais e pode perceber, com o tempo, as pequenas mentiras.
"Pais que mentem têm grande chances de criar filhos também mentirosos", afirma.
No futuro, quando a criança dizer que já fez o dever de casa enquanto, na verdade, jogava videogame pode parecer só mais uma mentirinha sem consequências.
VI. Erro: Fazer ameaças
É comum os pais ameaçarem a criança com a punição de tirar-lhe algo bom, caso a criança seja desobediente - ou presenteá-la ao concluir algo de bom.
"Isso é condicionar o comportamento, sem mostrar a importância dele", conta a psicóloga Rosmairi.
Além disso, ameaçar sem cumprir é ainda pior: isso enfraquece a moral dos pais, pois a palavra fica árida, autoritária e ainda falsa.
"Mentiras, chantagens e ameaças não ajudam os filhos a lidar com as frustações, amadurecer os valores e fazer uso de estratégias pró-ativas na vida", conclui a especialista.
VII. Erro: Comentar os defeitos do companheiro na frente do filho
Sejam pais separados ou com conflitos dentro de casa, a regra é clara:
Evite fazer do filho um muro de lamentações.
Segundo a psicóloga Rosmairi, a grande necessidade de denegrir a imagem do parceiro vem da necessidade de obter a cumplicidade da criança.
"Isso é uma tortura para ela que, muitas vezes, se vê dividida entre o pai ou a mãe", alerta.
Em vez de o pequeno se sentir protegido, pode ficar inseguro, não ter um exemplo de afetividade e sofrer com a ausência de harmonia e união da família.
CONCLUSÃO
Quebrar as regras:
Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV.
Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão.
Rapidamente, seu filho chama a sua atenção.
Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não.
Como corrigir: não tem jeito!
O seu exemplo é a melhor solução.
É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.
Um Forte Abraço!! Nos laços do Calvário que nos une..A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado
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