terça-feira, 22 de agosto de 2017

ERROS MAIS COMUNS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

TEXTO BASE PV. 29: 15 - 17

INTRODUÇÃO 

TEMA: ERROS MAIS COMUNS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS!

15. A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.

16. Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda.

17. Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.

Numa sociedade tão liberal e permissiva como a nossa, a palavra disciplina não soa tão bem.

Afinal de contas, segundo o que se prega hoje fora da igreja, todos são livres para fazer o que desejam, e ninguém pode impor limites à liberdade alheia, ainda que isso signifique libertinagem. Tal conceito tem atingido em cheio os lares.

Por um lado, pais que têm medo de insistir com seus filhos; por outro, filhos que desconhecem limites.

Essa maneira de educar, no entanto, tem feito psicólogos e orientadores refletirem, baseados nos resultados obtidos.

E alguns deles reconhecem que a disciplina é necessária.

“Para viver em um clima de segurança, a criança precisa também de regras”

O que a Bíblia nos ensina sobre a disciplina de filhos?:




1. Disciplina significa treinamento para agir de acordo com regras estabelecidas, Pv. 22: 15.

Os filhos precisam aprender que em todos os segmentos existem regras, normas, horários que devem ser cumpridos;

2. Disciplina significa correção. 

O texto de Ap. 3: 19 mostra o relacionamento de Jesus com uma igreja rebelde. 

Mas, apesar de ser rebelde, Ele a amava e, por isso, a corrigia;

3. Disciplina significa imposição de limites, Pv. 25: 28. 

Qualquer liberdade sem limite é prejudicial. 

É preciso que se estabeleçam limites, e que estes sejam reconhecidos por todos.

4. Disciplina tem resultados positivos. 

A correta e firme disciplina trará sabedoria aos filhos, descanso aos país, Pv. 29: 15-17, e livrará do inferno, Pv. 23: 13-14

Evite conflitos na hora de ditar as regras com diálogo e bons exemplos

A criança grita, questiona os limites e desafia os pais.

Após muita conversa, muitos apelam para a tática do xeque mate:

 "Ou você come, ou não joga videogame." 

"Não vai arrumar o quarto? Então não vamos passear hoje."

Algumas vezes, a ameaça traz resultados; em outras, é preciso ainda mais paciência.

Mas até que ponto a autoridade pode chegar? 

Não há uma fórmula de como educar, mas psicólogos afirmam que o diálogo é sempre a melhor alternativa.

Eles dão conselhos para evitar os erros que os pais mais costumam cometer na hora de ensinar.


I. Erro: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente da criança

Imagine a situação: a criança quer tomar sorvete antes do almoço. Para a mãe, de jeito nenhum, mas para o pai fala: 

"Por que não? Só hoje".

Isso pode fazer uma confusão na cabeça do pequeno. 

"Ele entenderá que o limite imposto por um dos pais não é verdadeiro e essa ideia pode dificultar que a criança obedeça e cumpra regras", declara a psicóloga Aline de Aguiar, do Rio de Janeiro, doutora em Psicologia Social.

Claro que é normal que o casal não concorde em tudo, mas Aline sugere que seja feita uma conversa longe da criança para definir, em comum acordo, as regras da casa.


II. Erro: "Faça o que digo, não faça o que eu faço"

Os pais são a referência do filho. Aline de Aguiar conta que as brincadeiras de imitação começam desde bebê, com a criança tentando fazer as mesmas caras dos pais, os mesmos sons.

Conforme o pequeno cresce, passa a questionar quando não pode ser igual a eles.

"O exemplo é muito mais forte para a criança do que as palavras", comenta a psicóloga.

Hábitos como não fumar, comer verduras e legumes e dormir cedo pode fazer com que a criança entenda desde cedo a importância de levar um estilo de vida mais saudável.


III. Erro: Ceder à birra da criança

É verdade que há momentos em que ela irá espernear demais. 

Mas ceder a isso é deixar que o filho fique no comando, ou seja, ele irá achar que pode conseguir tudo o que quer, na hora que quiser - basta chorar.

A psicóloga Aline explica que as crianças desafiam e buscam o limite o tempo todo. 

"Mas sem esse limite pode haver insegurança pois não fica claro o que é certo ou errado diante de situações da vida", diz. 

O melhor a fazer é dizer para ela que a birra não vai adiantar, sempre com muito diálogo.

Uma hora ela irá perceber que a choradeira não trará resultado e irá parar. 


IV. Erro: Não dar explicações

As regras são mais fáceis de serem seguidas se forem compreendidas. 

Simplesmente dizer "não pode", 

"você não vai", pode deixar a criança brava por não entender o motivo.

É claro que existem explicações complexas demais para o pequeno entender, como dizer o que é um choque ao colocar o dedo na tomada, mas há outras abordagens mais eficientes.

"Nessas horas, vale investir no afeto e explicar com paciência:

 'Não pode colocar o dedo na tomada, você pode se machucar; papai te ama e quer que você fique bem! 

Venha cá que quero te dar um abraço'", sugere a psicóloga Aline.

A demonstração de carinho ajuda a mostrar que você impõe regras porque quer o bem do filho.


V. Erro: Contar pequenas mentirinhas

Contar que o "bicho papão" pode pegar o filho se ele não comer salada nem sempre é uma boa forma de educar.

Segundo a psicóloga Rosmairi Oliveira, de São Paulo, a criança fica sempre muito atenta ao comportamento e às atitudes dos pais e pode perceber, com o tempo, as pequenas mentiras.

"Pais que mentem têm grande chances de criar filhos também mentirosos", afirma.

No futuro, quando a criança dizer que já fez o dever de casa enquanto, na verdade, jogava videogame pode parecer só mais uma mentirinha sem consequências.


VI. Erro: Fazer ameaças

É comum os pais ameaçarem a criança com a punição de tirar-lhe algo bom, caso a criança seja desobediente - ou presenteá-la ao concluir algo de bom. 

"Isso é condicionar o comportamento, sem mostrar a importância dele", conta a psicóloga Rosmairi.

Além disso, ameaçar sem cumprir é ainda pior: isso enfraquece a moral dos pais, pois a palavra fica árida, autoritária e ainda falsa.

"Mentiras, chantagens e ameaças não ajudam os filhos a lidar com as frustações, amadurecer os valores e fazer uso de estratégias pró-ativas na vida", conclui a especialista.


VII. Erro: Comentar os defeitos do companheiro na frente do filho
Sejam pais separados ou com conflitos dentro de casa, a regra é clara: 

Evite fazer do filho um muro de lamentações.

Segundo a psicóloga Rosmairi, a grande necessidade de denegrir a imagem do parceiro vem da necessidade de obter a cumplicidade da criança.

"Isso é uma tortura para ela que, muitas vezes, se vê dividida entre o pai ou a mãe", alerta.

Em vez de o pequeno se sentir protegido, pode ficar inseguro, não ter um exemplo de afetividade e sofrer com a ausência de harmonia e união da família.


CONCLUSÃO

Quebrar as regras:

Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV. 

Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão. 

Rapidamente, seu filho chama a sua atenção. 

Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não.

Como corrigir: não tem jeito! 

O seu exemplo é a melhor solução. 

É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.

Um Forte Abraço!! Nos laços do Calvário que nos une..A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

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