quarta-feira, 14 de novembro de 2012

o que podemos aprender com os erros dos outros


TEXTO BASE JONAS 1: 1 = 4:

INTRODUÇÃO

TEMA: O QUE PODEMOS APRENDER COM OS ERROS DE JONAS=I

A fraqueza do homem e a graça de Deus. Jonas, filho de Amitai, profeta bastante ativo durante o reinado de Jeroboão II, no reino Norte de Israel, entre os anos de 787 e 747 A.C.
Jonas viveu num tempo dificílimo e sob o regime de um rei perverso, que "fez o que era mal perante os olhos do Senhor" (2° Reis 14: 24).
Jonas tinha consciência de que nos seus dias a grande ameaça para Israel era a Assíria, cuja capital era Nínive. De acordo com 2° Reis 15:19, esta era, naqueles dias, a consciência de qualquer cidadão em Israel.
Você já ouviu alguém dizer: "Não erre para aprender, aprenda com o erro dos outros".


I° QUANDO DEUS FALA, FUGIR É PERIGOSO



1° Quando é Deus quem está falando, Ele é claro e muitas vezes detalhista.
"Veio a Palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:..." (Jn. 1: 1 Neste caso Ele deu o endereço, a mensagem e disse o porquê).

2. Há uma grande diferença entre a resposta de Jonas e a de Abraão ao ouvir a ordem do Senhor...
Em Gn. 22: 2 disse o Senhor para Abraão: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de  Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi"... veja como ele responde no v.3: "Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou a lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera".

3. Mas em vez de ir para Nínive, Jonas rebelou-se e fugiu.
Foi para Jope, cidade marítima a cerca de 55km ao norte de Jerusalém. Lá ele comprou uma passagem em um navio cargueiro que ia para Társis, uma cidade na Espanha conhecida por seus poderosos navios e fundição de metais preciosos. Era uma cidade corrupta que representava prosperidade, sucesso e poder.
Ora, os navios mercantes do Mediterrâneo nos dias de Jonas navegavam entre Jope e Társis, parando em outras cidades portuárias na Grécia e na Turquia.
Logo, a viagem de Jonas provavelmente foi planejada para ser uma jornada de três a quatro semanas.

II) CRISE DE ORAÇÃO NA VIDA DE UM PROFETA
1° O que pode acontecer quando não oramos? A crise de Jonas, antes de tudo foi "crise de oração".
Por que a Bíblia insiste tanto para que oremos?
2. Para Paulo orar não era uma opção, era uma questão vital, imprescindível, uma questão de sobrevivência:
Para a Igreja de Tessalônica ele diz: "Orai sem cessar" (1 Ts. 5.17). Para a igreja de Roma, (Rm. 12.12)
"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração"; para a igreja de Éfeso (Ef. 6.18) "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,".
3. Jesus tinha uma disciplina rígida de oração:
Ele começa seu ministério orando e jejuando 40 dias (Mt. 4)
"E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;". Em Mt. 14: 23 está escrito: "E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte".
Foi Ele quem disse: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca". (Mt 26: 41).
4. A igreja primitiva nasceu numa atmosfera de oração e cresceu nesta atmosfera (Atos 1:14; 2.42)
5° Quando não oramos:

1° Em vez de responder pra Deus, "eis-me aqui..." dizemos, "não conta comigo" (Levantamos para fugir... v.3).

Quando você não ora, está dizendo para Deus: "não conte comigo".
(2)  Perdemos o senso de direção e "pegamos barco errado". "...tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Tarsis;" (Mas não era o lugar indicado pelo Senhor). v.3 Ausência de oração é demonstração de insubmissão ao Senhor.
(3)  Deixamos de ser agente de benção para ser a "causa" do sofrimento dos que caminham, viajam, estão junto conosco. (Jn. 1.4,5).
A desobediência de Jonas tirou a tranquilidade da viagem (grande tempestade), provocou um grande prejuízo financeiro (lançavam ao mar a carga que estava no navio).
(4)  Ausência de oração nos faz indiferentes, petrificados, insensíveis etc... "os marinheiros, cheios de medo, clamavam... lutavam para aliviar o peso. Jonas, porém, havia descido ao porão, se deitado e dormia profundamente". (Jn. 1.5).
É terrível quando alguém ignora o que está acontecendo em sua família, com vizinhos, na empresa, na escola, na igreja e diz:
"Não tenho nada a ver com isso... não me diz respeito... eu deito e durmo...". Jonas estava indiferente em relação a sua própria vida. "Tomai-me e lançai-me ao mar..." (1: 12).
(5)  Nada mais terrível para um cristão do que ser repreendido pelo mundo.
Jonas foi repreendido pelos pagãos (Jn. 1: 6).
(6)  Quando não oramos, nossa vida se torna uma contradição, uma incoerência... Quando interrogamos Jonas, ele disse: "Temo ao Senhor... (1: 9) isso não era o que se verificava no seu comportamento.
Ausência de oração nos faz dizer uma coisa e viver outra.
Diante do interrogatório justifica sua fé e temor, mas é uma fé e temor que não produzem oração.

III) O QUE ACONTECE QUANDO ORAMOS:
1° Jonas orou quando a única saída era orar (Jn. 2: 1).
Não espere para orar quando estiver no "ventre do peixe"... Na minha angústia, clamei ao Senhor (Jn. 2: 2); ...do ventre do abismo, gritei... (Jn. 2: 2).
Quando desfalecia a alma ele se lembrou do Senhor (Jn. 2: 7);
2. A oração sincera faz com que Deus nos tire do "ventre do peixe" (Jn. 2: 10)
3. Quando oramos Deus volta a falar conosco dando-nos uma segunda oportunidade (Jn 3: 1).
4. A oração repele todo sentimento de insubmissão e nos faz servos obedientes... "Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, e segundo a palavra do Senhor". (Jn. 3: 2).
Toda insubmissão é resultado de uma vida pobre de oração.
Não se engane, quando deixamos de orar o velho homem orgulhoso, soberbo, arrogante, presunçoso assume o domínio da nossa vida.
5. Os resultados de tudo o que eu faço para Deus, depende do quanto eu levo a sério minha vida de oração.
Nada acontece por acaso, o texto diz que Jonas pregou e os ninivitas creram e se arrependeram... (Jn. 3: 5)

A ser viço do rei Pr. João Nunes Machado

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