INTRODUÇÃO
27. E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
28. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
29. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.
32. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
33. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
34. As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.
35. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.
36. Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós?
37. Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
38. Mas, se alguém ignora isto, que ignore.
39. Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas
40. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.
Os elementos do culto são os meios usados pelo adorador para expressar o culto.
São as "formas e funções por meio das quais a recepção e a ação litúrgica se efetivam e, mediante sua cooperação orgânica, suscitam e expressam o evento cultuai" (0. Haendier). *
Os principais elementos de culto são: a Bíblia, a oração, a música, os sacramentos e as ofertas.
0 Catecismo de Heideiberg, redigido por Zacarias Ursino e Gaspar Boliviano, publicado em 1563 e usado pelas Igrejas Reformadas, diz que o cristão deve "freqüentar assiduamente à Igreja, para ouvir e aprender a Palavra de Deus, participar dos Sacramentos, invocar publicamente ao Senhor e contribuir para as necessidades".
Reflitamos, portanto, sobre os elementos do culto e a sua utilização hoje.
I. A bíblia sagrada:
A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela é o elemento mais importante do culto cristão, pois "todo ato cristão de adoração é sustido pela Palavra de Deus.
“Sem ela o culto esvaziar-se-ia de sua substância e perderia o traço que o separa de um culto não cristão" (J.V. Allmen).
As verdades bíblicas devem modelar o ato de culto, bem como as idéias e o comportamento do adorador (1 Sm 15. 22-23; Mt 15. 9).
A Bíblia aparece no culto sob diversas formas. As principais são a leitura (individual, conjunta e alternada), a pregação,
0 canto (congregacional, coral, conjuntos e solos) e as saudações e bênçãos pastorais (1 Tm 4.13; 1 Ts 5. 27; Ap 1. 3; 1 Co 11. 23-29; Lc 4.16 - 30; 2 Co 13. 13).
II. A oração
Orar é cumprir uma ordem do Senhor (Lc 18. 1 e 1 Ts 5.17).
A oração é indispensável ao cristão, que deve praticá-la individualmente e coletivamente (Mt 6.5-8 e At 12. 12).
A oração é "o privilégio supremo dos cristãos, concedido por Deus ao elevá-los à categoria de filhos.
A oração só é possível dentro da família de Deus: é o exercer os direitos de filhos no contexto dessa família (Rm 8.15 e Gl 4. 6).
Os filhos são herdeiros, participantes responsáveis, por conseguinte, de toda a economia da família. Na família do Pai os filhos têm o direito de tomar a palavra.
A oração é, portanto, a autorização que Deus dá a que os filhos digam o que têm a dizer com referência aos assuntos que a eles dizem respeito" (citado por V. Allmen).
A Bíblia nos ensina que a oração faz parte do culto particular e público.
A Bíblia nos ensina que a oração faz parte do culto particular e público.
As orações nas reuniões da Igreja, devem ser uma constante hoje, como foi no passado (At 1. 14; 4. 24; 12. 5; 21.5; Lc 1.10; Mt 18. 19).
As mesmas devem ser dirigidas a Deus (Mt 4.10), por meio e em nome de Jesus Cristo (Ef 2.18; Hb 10.19), acompanhadas de humildade e ação de graças (Gn 18. 27; Fp 4. 6; Cl 4. 2).
Podem ser feitas em silêncio e audivelmente, nas posturas diversas (Mc 11. 25; At 20. 36; Mt 26. 39).
III. A música
A música também se destaca como um elemento indispensável ao culto.
A Igreja sempre usou hinos e cânticos na expressão do seu culto (Rm 15. 9; 1 Co 14. 15; Ef 5. 19; Cl 3.16; Tg 5.13; Ap 5. 9; 14.3; Mt 26. 30).
O professor Bill Ichter, autoridade em música, descreve algumas características da música que devem ser usada na Igreja:
1. Quanto à Expressão. Deve expressar uma verdade bíblica.
2. Quanto à Doutrina. Deve expressar doutrinas corretas.
3. Quanto à Devoção. Deve ser caracteristicamente devocional.
4. Quanto à Forma. Deve possuir boa forma literária.
5. Quanto ao Estilo. Deve ter um bom estilo musical.
6. Quanto à Ocasião. Deve ser apropriada à ocasião em que estiver sendo usada.
7. Quanto ao Uso. Deve ser adaptada ao uso da congregação.
8. Quanto ao Alcance. Deve ser apropriada e ao alcance da capacidade dos cantores.
O apóstolo Paulo nos revela que música na Igreja deve ser "salmos, hinos e cânticos espirituais", entoados para o louvor a Deus e a edificação mútua dos irmãos (Cl 3.16).
Cuidado, não é qualquer música que deve ser utilizada pela Igreja, principalmente no ato de culto.
IV. Os sacramentos
"Os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da Graça, imediatamente instituídos por Deus,
para representar Cristo e os seus benefícios e confirmar o nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o resto do mundo, e solenemente obrigá-los ao serviço de Deus em Cristo, segundo a sua palavra" (C. Fé, cap. XXVII,
1. Esta definição nos mostra que o sacramento é "um sinal externo de uma graça interna".
Há somente dois sacramentos instituídos por Jesus: o batismo e a Santa Ceia (Mt 28. 19 e 26. 26-30).
Ambos devem ser celebrados publicamente administrados somente pelos pastores ordenados (Hb 5. 4).
V. Ofertório
O ato de ofertar ou dizimar faz parte do culto. O ofertar sempre foi um elemento integrante da adoração a Deus e uma expressão de fidelidade (Dt 12. 4-7; Ml 3.10; Mc 12. 41- 44; 2 Cr 8.12 - 18; Hb 13. 16).
“Ninguém se iluda: o reino de Deus não se edifica com dinheiro, mas com pessoas”.
Após o novo nascimento, contudo, não devemos deixar de dar o dízimo, pois esta é uma questão de obediência, consciência e compromisso com a obra de Deus. 2 Co 9. 5,10
Em suma, ofertar é cultuar e cultuar é ofertar.
CONCLUSÃO:
Algumas comunidades estão acrescentando, inovando, introduzindo coisas como expressão corporal, palmas, unções, exorcismo no culto, justificando- as como bíblicas.
Tais práticas pertenceram a um culto primitivo, onde a vista e a emoção eram prioridades, como ocorre nos cultos pagãos.
O culto neotestamentária lança por terra tudo isto, exigindo do adorador coração reto e contrito (SI 51.16,17; Os 6. 6) e amor integral (Mc 12. 30; Jo 4.19 - 24).
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo! Obrigado por visitar nosso blog, com mensagens inspirativas, baseado na Bíblia, e vídeos ao seu alcance.