quinta-feira, 3 de setembro de 2015

“O AMOR” NO IDIOMA GREGO

TEXTO BASE SALMOS 119: 105

INTRODUÇÃO

TEMA: A METÁFORA


105. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

Uma metáfora refere-se a uma coisa como se fosse outra:

“Vós sois a luz do mundo (Mateus 5: 14 -16)

“Vós sois o sal da terra.” (Mateus 5:13

“Eu sou a videira, vós sois os ramos.” (João 15: 5)

“A língua é um fogo.” (Tiago 3: 6)

“Tu és meu rochedo e minha fortaleza.” (Salmo 31: 3)

O SÍMILE
O símile é a figura de linguagem mais simples que existe. Se quiser aprender a usar ilustrações, talvez ache melhor começar por este recurso. Em geral, um símile inicia-se com as palavras “como” ou “qual”.

Os símiles destacam uma semelhança entre duas coisas bem diferentes. 

O Salmo 1:3 nos diz que a pessoa que lê regularmente a Palavra de Deus se tornará “qual árvore plantada junto a correntes de água”. Diz-se que o iníquo é “como o leão” que fica à espreita da presa. (Sal. 10: 9)

A HIPÉRBOLE
A hipérbole é um exagero e deve ser usada com cuidado ou pode acabar sendo mal interpretada. Jesus recorreu a essa figura de linguagem para criar um quadro mental inesquecível quando disse:

“Por que olhas para o argueiro no olho do teu irmão, mas não tomas em consideração a trave no teu próprio olho?” (Mateus 7: 3)

"Guias cegos, que coavam o mosquito, mas engoliam o camelo’. (Mateus 23: 24)

“Fé do tamanho dum pequeno grão de mostarda” que pode transferir um monte — Jesus dificilmente poderia ter achado um meio mais eficaz de enfatizar que mesmo um pouco de fé pode realizar muito. (Mateus 17: 20)

O IDIOMA HEBRAICO



A Bíblia é a única fonte histórica que apresenta evidência fidedigna da origem do idioma que conhecemos como hebraico. A maior parte do “Velho Testamento” foi escrito em hebraico. 

 Naturalmente, este idioma era falado pelos descendentes israelitas de “Abraão, o hebreu” (Gênesis 14: 13) Realmente, não há na Bíblia nenhuma referência a se ter abandonado o hebraico como língua cotidiana do povo. 

Os sons vocálicos eram supridos pelo leitor, como alguém supre as vogais em abreviaturas tais como “btl.” (batalhão), “Drs.” (doutores) e “Snr.” ou “Sr.” (senhor).

O HEBRAÍCO é uma língua muito expressiva, prestando-se à descrição vívida de acontecimentos. Suas sentenças curtas e suas conjunções simples contribuem movimento e um fluxo de ideias.

O hebraico é rico em metáforas. “Beira do mar”, no hebraico, é literalmente “lábio do mar”.
Outras expressões são “face da terra”, “cabeça” dum monte, “boca da caverna”, e expressões metafóricas similares.

UM PEQUENO LEMBRETE!
Da próxima vez que você lé a palavra de Deus a Bíblia Sagrada, fique mais atento a poesia hebraica, nas ilustrações, nos provérbios. Fazendo isso, fará com que a sua leitura ficará muito mais rica, e ampliará mais a sua compreensão sobre a palavra de Deus.

“O AMOR” NO IDIOMA GREGO
Os livros do “Velho Testamento” foi escrito no idioma hebraico, (como já foi comentado) – Já 

os livros do “Novo Testamento” foram escrito no idioma Grego. Visto que a palavra  “AMOR”  foi muito empregada no “Novo Testamento,” muitas vezes, mais do que em todos os livros  da Bíblia juntos. 

Vamos encerrar este décimo estudo com algumas curiosidades da palavra “AMOR” do idioma grego.

A PALAVRA AMOR NO IDIOMA GREGO
Ao passo que o idioma português usa apenas uma palavra só, “Amor” para se referir a vários tipos de sentimentos.  No idioma grego é usado quatro tipos de palavras diferente para  cada situação, para traduzir a palavra “Amor”.

1. O AMOR ÉROS. Essa palavra não foi usada pelos escritores nas Escrituras Gregas Cristãs, porque era uma palavra que representava a atração sexual. O amor físico entre um homem e uma mulher no casamento é uma  dádiva da parte de Deus, para os humanos (Provérbios 5:15-17) No entanto, a palavra “Éros,” que se refere ao amor romântico, não é usada pelos inspirados escritores bíblicos.

Por que não? Certa autoridade comenta: “Atualmente, o mundo todo parece cometer o mesmo erro dos antigos gregos.

Adorava Eros qual deus curvava-se em seu altar e ofereciam sacrifícios a ele. . . . Mas, a História mostra que tal adoração do amor sexual somente trouxe a degradação, a devassidão e a dissolução.

Talvez seja por isso que os escritores bíblicos não fizeram uso dessa palavra.”

2.  O AMOR STORGE.  É um sentimento baseado na relação de sangue, é o amor consanguíneo. Storgé era a palavra grega geralmente usada para denotar a afeição natural entre membros da mesma família. 

O amor natural que deveria existir entre os membros da família está muito em falta no mundo de hoje.

Por que tantas gestantes fazem abortos? Por que tantas famílias não se preocupam com seus pais idosos A resposta é clara: falta de afeição natural.

O genuíno amor à família nos motiva a mostrar interesse por nossos pais idosos e a assumir a responsabilidade por nossos filhos.

3. O AMOR FÍLÍA. O verbo grego fi·lé·o é traduzido por ‘ter afeição’, ‘gostar’, ‘estar afeiçoado a’ (Mateus 10: 37; 23: 6; João 12: 25; Marcos 14: 44) ‘Ter afeição’ expressa um vínculo muito íntimo, da espécie que existe entre pais e filhos em famílias achegadas.

Jesus sentia tal profunda afeição pelo seu amigo Lázaro, de modo que ‘se entregou ao choro’ em conexão com o falecimento de Lázaro. (João 11: 35, 36) É um  caloroso amor de amizade, com base na estima mútua, é o tipo de amor que vem de uma emoção que surge espontaneamente no nosso coração.

4. O AMOR ÁGAPE. Que é o amor baseado em princípios, que se pode dizer ser sinônimo de altruísmo, é o amor a que o apóstolo João se referiu quando disse: “Deus é amor.” (1 João 4: 8) O amor que vem da razão.

ÁGAPE tem a ver com a vontade, é um tipo de amor que vem da mente, da razão. 

É uma conquista, uma vitória. Ninguém jamais por natureza amou seus inimigos.

“Amar seus inimigos é uma vitória sobre todas as nossas inclinações e emoções naturais, é de fato o poder de amar o que não dá para amar, amar pessoas de quem não gostamos.”

Sim, entre as coisas que diferenciam a adoração pura de Deus de todas as outras formas de adoração é sua ênfase nesse tipo de amor  (Amor Ágape). 

Em 1 Coríntios no capítulo 13 é dado a mesma ênfase ao amor ágape. Depois de frisar que o amor era a primária qualidade indispensável, concluiu dizendo nos versículos 4 a 8, nove coisas que o amor não é,  e sete coisas que é:

O AMOR NÃO É: “Não é ciumento” -  “não se gaba” - “não se enfuna”  -  “não se comporta indecentemente” - “não procura os seus próprios interesses” -  “não fica encolerizado” - “O amor, não leva em conta o dano.” - “não se alegra com a injustiça” e “o amor nunca falha.”

O QUE O AMOR É:  “O amor é longânime.” - “benigno” - “alegra-se com a verdade” - “suporta todas as coisas” - “acredita todas as coisas” - “espera todas as coisas” e “persevera em todas as coisas”.

Realmente, o amor (ágape) é a principal qualidade que nós, como cristãos, temos de cultivar, tanto naquilo que ele não é, como naquilo que ele é.

Como filhos de Deus, cuidemos sempre em manifestar esse fruto do espírito de Deus.

Fazendo isso significa que estamos imitando suas qualidades, pois, lembre-se: “Deus é amor.” (Deus não tem Amor, Ele é o próprio, a Personificação do Amor)

Um Forte Abraço!! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes MachadoA serviço do rei,  Pr. João Nunes Machado

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