segunda-feira, 2 de maio de 2016

AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE!

TEXTO BASE AP 2: 2 - 4

INTRODUÇÃO 

TEMA: AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE!


2. Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.

3. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.

4. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Jesus Cristo através de João apela ao povo de Deus para deixar seu comodismo e pecado. 

As igrejas devem se arrepender, vigiar e realmente se aprontarem para o Dia do Senhor.

As cartas às sete igrejas da Ásia (Ap 2 – 3) se caracterizam por uma chamada à santidade juntamente com elogios pelo alto padrão de vida cristã que algumas igrejas e indivíduos apresentavam.

Cada uma das sete cartas contém:

 Endereço;

Autodesignação;

Análise (com elogio ou repreensão, ou ambas);

Exortação;

Promessa. Àqueles que “vencerem”, isto é, os que por meio de sua conduta demonstrarem que são verdadeiros cristãos.

Jesus selecionou criteriosamente os títulos com que designou a si mesmo, em harmonia com a situação reinante em cada uma das igrejas. 

Por exemplo, para a igreja de Esmirna, que passava por um período de sofrimento, Ele é o que “esteve morto e tornou a viver” (Ap 2. 8). 

Mas a maioria das igrejas parece não estar sofrendo a ponto de experimentar o martírio no tempo em que João escreve. 

Assim, embora o livro de Apocalipse, num reflexo à perseguição de Nero e na certeza de que haverá perseguições posteriores, tenha como alvo robustecer os cristãos para o martírio, também tem por alvo fortalecer a resistência deles contra as concessões para a cultura mundana.

Anjo da Igreja. Parece referir-se especificamente aos pastores das igrejas.


I - A CIDADE DE ÉFESO


Capital da província romana na Ásia, é com Antioquia da Síria e Alexandria do Egito, uma das três maiores cidades do litoral leste do mar Mediterrâneo. 

Seu teatro comportava 24 mil pessoas assentadas. 

Era a cidade da deusa Diana, cujo templo era uma das sete maravilhas do mundo. Seus cultos eram impuros e vergonhosos.

A CARTA
Nicolaítas, no grego significa "dominadores do povo". 

Seita herética, uma facção da igreja de Éfeso, que havia desenvolvido um sistema de transigência com a sociedade pagã. 
Segundo parece, ensinavam que a liberdade espiritual lhes dava folga suficiente para praticar a idolatria e a imoralidade. 

A tradição identifica os nicolaítas com Nicolau, prosélito de Antioquia e um dos sete primeiros diáconos da Igreja de Jerusalém (At 6. 5), embora não haja provas sólidas disso. 

Um grupo semelhante em Pérgamo sustentava os ensinos de Balaão, e alguns de Tiatira eram seguidores de Jezabel. 

Tendo por base suas tendências heréticas, parece que os três grupos eram nicolaítas.


II - A CIDADE DE ESMIRNA
Uma antiga e fluorescente cidade na costa ocidental da Ásia Menor, à entrada de uma bela baía, sendo agora, como era nos tempos do Novo Testamento, um centro de comércio, dos países orientais.

A CARTA
A perseguição de dez dias que sobreviria à igreja de Esmirna (Ap 2.10) refere-se a um breve período de perseguição, como os dez dias de prova de Daniel e de seus três amigos na Babilônia.


III- A CIDADE DE PÉRGAMO

Cidade da Míssia, hoje chamada Bergama. Estava situada perto do rio Caico, e distante 30 km do mar. 
É lugar célebre pelo fato de ser ali que o pergaminho foi primeiramente preparado. 

Segundo uma lenda era Pérgamo terra sagrada por ter nascido ali o deus Júpiter. 

Quando dominavam os reis atálicos, tornou-se uma cidade de templos, colégios e palácios reais, e era considerada como a primeira cidade da Ásia. 

Um dos seus principais monumentos era um templo dedicado a Esculápio, sendo este deus representado pela figura de uma serpente.

A CARTA

O “Trono de Satanás”, em Pérgamo (Ap 2. 13), faz referência ao fato de que aquela cidade era o centro do culto ao imperador na província da Ásia, sendo a cidade dominada por um gigantesco altar a Zeus, na colina próxima. 

O “maná” prometido aos vencedores simbolizava a vida eterna (Ap 2. 17). 

O simbolismo da “pedra branca”, inscrita com um novo nome e conferida aos vencedores significa que eles tem de entrar na vida eterna.

Os ensinos de Balaão: Balaão ensinou as mulheres midianitas a seduzir os israelitas (Nm 25.1-2). 

Trata-se de protótipo perfeito dos mestres corruptos que enganam os crentes, levado-os a um meio-termo com o mundanismo. Alimentos sacrificados a ídolos, imoralidade.


IV - A CIDADE DE TIATIRA

A rica cidade de Tiatira era conhecida como um centro comercial, no fértil vale do rio Lico. Tiatira foi fundada pelos Selêucidas. 

Ficava na estrada que de Pérgamo vai a Sardes. Era a cidade de Lídia vendedora de púrpura (Atos 16).


A CARTA
Parece que havia uma profetisa falsa, sarcasticamente apelidada de “Jezabel”, em alusão ao nome da iníqua esposa do rei Acabe de Israel (1Reis 16 – 22). 

A pseudoprofetisa da seita dos nicolaítas perturba a igreja, incutindo práticas anticristãs. Jezabel é mãe espiritual de todos os que seguem doutrinas libertinas.


V - A CIDADE DE SARDES

Antiga capital da Lídia, o império do célebre rico Creso. 
Situada no sopé da montanha Tmolo, à beira do Pactolo, era famosa por sua riqueza e luxo. 

Conforme a tradição Sardes foi a primeira cidade dessa região a receber o evangelho sob a pregação do apóstolo João.

A CARTA
Sardes era uma cidade notável por sua imoralidade, e o efeito disso sobre a igreja cristã era que poucas pessoas não contaminaram as suas vestes (Ap 3. 4). Por conseguinte Cristo prometeu aos vencedores andarem com ele, de vestiduras brancas.


VI - A CIDADE DE FILADÉLFIA

Uma cidade da Lídia, distante 45 km de Sardes. 

Chama-se atualmente Alasehir, um porto importante da Turquia. 

Foi construída por Átalo Filadelfo, em uma parte do monte Tmolo. 
No ano 17 da era cristã, foi destruída por um terremoto e depois restaurada.

A CARTA
A população da cidade era pequena em razão de terremotos frequentes. 

Por isso mesmo, a igreja cristã dali era relativamente pequena. 
Na qualidade de quem tem autoridade de admitir ou negar a entrada no reino messiânico (“Aquele que tem a chave de Davi”) (Ap 3. 7), o Senhor promete admissão de crentes filadelfenos, contra os quais não dirige nenhuma crítica. 

Os pré-tribulacionistas tomam a promessa feita a igreja de Filadélfia – “também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Ap 3. 10) – como sinal de que os crentes autênticos serão retirados deste mundo antes da Tribulação. 
Mas os pós-tribulacionistas, comparando isso à fraseologia de Jesus em João 17. 15 

(“Não peço que os tire do mundo; e, sim que os guardes do mal”), consideram haver nessa passagem bíblica uma promessa de proteção contra a ira divina ainda na face da terra.


VII - A CIDADE DE LAODICÉIA

Situada na Ásia Menor, às margens do rio Lico, próximo de Colossos, famosa pelos amplos muros e, como Roma, edificada sobre sete montes. 

Chamava-se Diesópolis, cidade de Zeus. 

Foi ampliada e melhorada por Antíoco II, que lhe pôs o nome de Laodicéia em homenagem a sua mulher, Laodice.

A cidade de Laodicéia era um próspero centro banqueiro, localidade onde se manufaturavam roupas com lã negra. 

Era uma cidade rica. Tão autosuficiente era Laodicéia, que após um destrutivo abalo sísmico, ocorrido em 60 d.C., a cidade não precisou da ajuda financeira oferecida por Roma para sua reconstrução.


A CARTA
Em clara alusão a esses fatos, Cristo censura os cristãos laodicenses por causa de sua pobreza e nudez espirituais em meio à abastança, aconselhando-os a adquirir os tesouros espirituais e a vestirem-se de vestiduras brancas (justiça), tratando de sua visão espiritual deficiente.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

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